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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A Trajetória trágica do PT SSI


Avião fazia o voo Rio de Janeiro-BH e realizou um pouso forçado no aeroporto de Confins. No momento da aterrissagem o trem de pouso se recolheu e provocou o impacto do motor contra o solo. Os passageiros e tripulantes tiveram que deixar o avião pela saída de emergência



O avião que caiu no domingo no aeroporto de Kazan, na Rússia, havia pertencido durante 23 anos a sete companhias aéreas, entre elas a Rio Sul, com a qual sofreu um grave acidente no Brasil em 2001, segundo a imprensa. 

A Boeing 737-500, procedente de Moscou, caiu no domingo à noite no aeroporto de Kazan e pegou fogo. Os 44 passageiros e seis membros da tripulação morreram no acidente.

A aeronave da companhia russa Tatarstan, que fez o primeiro voo em 1990, teve como primeiro proprietário a companhia aérea francesa Euralair Horizons, que fechou em 2005, e a Air France durante três anos, segundo o site AirFleets.fr.

Passou então ao controle da Uganda Airlines durante quase cinco anos e depois, durante três anos, pertenceu à brasileira Rio Sul. Depois passou pela romena Blue Air e pela Bulgaria Air, antes de ser adquirida pela russa Tatarstan.


Em dezembro de 2001, quando pertencia à Rio Sul, sofreu um grave acidente durante o pouso no aeroporto de Confins, na Gramde BH, que não provocou vítimas, segundo a agência Itar-Tass, que cita a imprensa brasileira.

Sob forte chuva, o avião, que transportava 108 pessoas, tocou no solo antes da pista, subiu e voltou a cair brutalmente na pista, quando parte do trem de pouso quebrou. A aeronave deslizou sobre o motor situado na asa esquerda durante 1,7 km antes de parar. O avião passou por profundos reparos antes de voltar a ser colocado em serviço.

Suposto Vídeo mostra momento em que avião cai na Rússia



Um vídeo publicado no Youtube pelo site russo Life News mostra o suposto momento em que o avião que caiu,  no aeroporto de Kazan, na Rússia, mata 50 pessoas. 

As imagens foram feitas por uma câmera do local e pelo que parece, o avião caiu de forma perpendicular ao chão quando se aproximava para pousar.

A Boeing 737-500, que fazia a viagem entre Moscou e a cidade de Kazan, caiu no aeroporto às 19h25 locais (13h25 no horário de Brasília). A aeronave fez duas tentativas de pouso, mas explodiu com o impacto, matando todos os 44 passageiros e os seis tripulantes a bordo. O voo era operado pela companhia aérea regional Tatarstan.

A porta-voz do Ministério russo das Situações de Emergência, Irina Rosious, afirmou que não havia crianças entre os passageiros. O primeiro registro, divulgado pelo escritório local do ministério, citava 44 mortos. De acordo com o comitê de investigação russo, a aeronave “caiu na pista de pouso e pegou fogo”, em meio a fortes ventos e a uma tempestade de raios. As temperaturas estavam abaixo de zero.

O Boeing em chamas logo explodiu, disse uma fonte da polícia local, citada pela agência de imprensa Itar-Tass. "A causa do acidente por enquanto é desconhecida”, disse Sergei Izvolsky, porta-voz da agência de supervisão da aviação. O avião tinha 23 anos.

O presidente russo, Vladimir Putin, “expressou suas condolências aos familiares das vítimas desta terrível catástrofe” e ordenou a formação de uma comissão governamental para investigar suas causas, declarou seu porta-voz, Dmitri Peskov, citado pela agência Interfax. Vários investigadores foram mobilizados para o local do acidente, acrescentou o comitê. As análises devem determinar se houve "violação das regras de segurança aérea", informou o comitê de investigação.

A Rússia e as antigas repúblicas soviéticas combinadas tiveram um dos piores registros de segurança de tráfego aéreo do mundo em 2011, com uma taxa de acidentes total de quase três vezes a média mundial, de acordo com a International Air Transport Association (Iata). 

Há 23 anos atrás, a Boeing 737-500 já havia sofrido um grave acidente em Confins, Belo Horizonte, no ano de 2001.




Pouso Forçado

Aquela manhã do dia 3 de agosto de 1971 foi diferente de todas as outras manhãs vividas pelos gaúchos da Capital. Apreensão, medo, suspense, lágrimas e, principalmente, expectativa foram emoções sentidas pela população por mais de seis horas. O repórter Otálio Camargo ligou do Aeroporto Salgado Filho para informar a redação de ZH e a Rádio Gaúcha que o avião Avro da Varig, prefixo PP-VDV – que decolara às 7h30min de Porto Alegre para Bagé e Livramento, com 14 passageiros e quatro tripulantes –, tinha problemas e estava retornando para tentar um pouso de emergência.
Logo após a subida, o comandante, ao recolher o trem de pouso dianteiro, foi alertado pela luz vermelha do painel da aeronave: algo não ia bem. Tentou mais uma vez, e nada. Voltar, pousando sem as rodas do nariz do aparelho, era o que restava. Ele avisou a torre de controle: sobrevoaria a cidade até consumir todo o combustível, para aumentar a segurança, e tentaria a aterrizagem por volta das 13h. O serviço de radioescuta da Gaúcha colocou no ar os diálogos do comandante Paulo Survilla (então com 33 anos) com a torre.
A cada hora, aumentava mais a tensão e a presença de bombeiros, ambulâncias, jornalistas, parentes e populares dentro e fora da estação de passageiros.

Fotos: Lamas e Nagassawa, BD, 3/8/1971
Lá pelas tantas, o avião apareceu no céu e iniciou a aproximação: “Porto Alegre… O delta vitor está dentro da dois oito…”
As rodas das asas, devidamente abaixadas, tocaram suavemente o solo. Enquanto deslizava, o avião levantou a cauda e começou a raspar a fuselagem dianteira no chão, sulcando a pista. Foi parando aos poucos.
O silêncio deu lugar a gritos de alegria e salvas de palmas ao comandante herói.

O comandante Paulo Survilla