MAGAZINE SOUJAR

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

UM POUCO DA VASP


(O texto que segue abaixo foi retirado do JetSite - www.jetsite.com.br)

A história da Vasp começou a ser escrita nos anos seguintes à Revolução de 1932. Em 12 de novembro de 1933 um grupo de empresários e pilotos reuniu-se e criou a Viação Aérea São Paulo, apresentando ao público na sua base do Campo de Marte seus primeiros aviões, dois Monospar ST-4 ingleses, com capacidade para três passageiros.

Em 16 de abril de 1934 decolaram os primeiros vôos comerciais, entre São Paulo, Ribeirão Preto e Uberaba e Rio Preto, via São Carlos.


As condições precárias da infraestrutura aeroportuária dificultavam a operação. Nos primeiros meses de atividades, teve suas operações suspensas devido a fortes chuvas, que inundaram o Campo de Marte. Tais dificuldades foram decisivas para a empresa participar do desenvolvimento de aeroportos e campos de pouso no interior paulista. A empresa transferiu suas operações para o recém inaugurado Aeroporto de Congonhas, conhecido como "Campo da Vasp".


Em janeiro de 1935, a sua frágil saúde financeira fez com que a diretoria pedisse oficialmente ajuda ao Governo do Estado. A Vasp foi estatizada e recebeu novo aporte de capital para a compra de 2 Junkers Ju-52-3M. O lado negativo, como só pode acontecer nesta terra de samba e pandeiro, foi "aculturar" a empresa com todas as mazelas de nossa (des)administração pública: alta rotatividade na direção, apadrinhamentos,etc... Muitas vezes, a própria presidência da empresa foi entregue à pessoas sem o mínimo conhecimento de aviação, nomeadas por razões políticas.


Em 1936 a Vasp estabeleceu a primeira linha comercial entre São Paulo e Rio de Janeiro, e em 1937 recebeu seu terceiro Junkers. Tragicamente, este avião, matriculado PP-SPF, sofreu o primeiro grande acidente de nossa aviação comercial: Em 8 de novembro de 1939 chocou-se, após a decolagem do aeroporto Santos Dumont, com um de Havilland 90 Dragonfly argentino.
Em 1939 a VASP comprou a Aerolloyd Iguassú, pequena empresa de propriedade da Chá Matte Leão, que operava na região sul do país. Em 1962 foi a vez do Lloyd Aéreo ser comprado, ampliando ainda mais sua participação a nível nacional (A Vasp parece que não pode ver um Lloyd sem se interessar- anos depois, foi a vez do Boliviano)


Após a Segunda Guerra, modernizou a frota com a introdução dos Douglas DC-3 e Saab S-90 Scandia. Em 1955 encomendou o Viscount 800, primeiro equipamento à turbina no Brasil e depois trouxe os "Samurai" YS-11. Em janeiro de 1968, entrou na era do jato puro com a entrega de dois BAC One Eleven 400. Em 1969, trouxe ao Brasil os primeiros Boeing 737-200, em 1982 chegaram os Airbus A300B2 e em 1986 o primeiro 737-300 de nosso país.


No início da década de 90, a Vasp foi privatizada. Seu novo presidente, Wagner Canhedo, iniciou uma agressiva expansão internacional: Ásia, Estados Unidos, Europa e até mesmo o Marrocos entraram no mapa da empresa. Aumentou a frota, trazendo entre outros três DC-10-30 e depois nove MD-11. Criou o Vasp Air System, após adquirir o controle acionário da LAB, Ecuatoriana e da argentina TAN.


Não conseguiu sustentar o crescimento. Deixou de pagar obrigações, salários, leasings e até taxas de navegação. Canibalizou os MD-11 a céu aberto em Guarulhos e foi cancelando as rotas internacionais. A frota foi reduzida, restando os pré-diluvianos 737-200 e os cansados A300 para servir uma rede doméstica menor do que a empresa operava em 1990. O Vasp Air System foi desfeito. Não foi apenas uma década perdida: foi uma década em marcha-à-ré.


Deu no que deu: em setembro de 2004, o Departamento de Aviação Civil (DAC) suspendeu as operações de oito aeronaves da Vasp. Por medida de segurança, os aviões 737-200 de prefixos PP-SMA, PP-SMB, PP-SMC, PP-SMP, PP-SMQ, PP-SMR, PP-SMS e PP-SMT foram proibidos de voar até cumpriem as exigências técnicas de revisões e modificações obrigatórias - as ADs (Airworthiness Directives) - estabelecidas pelo fabricante. Sem dinheiro para fazer os trabalhos, a Vasp decidiu encostar os jatos. Em seguida, eles começaram a ser canibalizados para oferecer peças aos outros 737 ainda em operação.


Com uma imagem arranhada e uma frota jurássica, a empresa foi perdendo terreno, sobretudo após a entrada da Gol no mercado. A Vasp operou em novembro de 2004 apenas 18% dos vôos programados. Em setembro de 2004, quando enfrentou a primeira paralisação de funcionários e começou a ter problemas para abastecer suas aeronaves, a fatia de mercado da companhia aérea era de apenas 8% e dois meses depois, de 1,39% . A ocupação também foi péssima: as únicas 3 aeronaves da Vasp que voaram no mês saíram com 47% dos assentos vendidos.


A Vasp parou de voar no final de janeiro de 2005, quando o DAC cassou sua autorização de operação. Suas aeronaves hoje estão paradas por aeroportos de todo o país, testemunhas de mais uma triste história de nossa aviação comercial.


Muitas aeronaves da VASP foram desmanchadas para desocupação de espaços em aeroportos.

Fontes: www.jetsite.com.br (texto) e www.airliners.net (fotos)

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

16/09/2001 - Boeing 737-200 - Prefixo: PP-CJN VARIG

Foto: Arquivo pessoal do autor do site Jorge Tadeu da Silva ©
16/09/2001 - Boeing 737-200 - Prefixo: PP-CJN
VARIG
Local do acidente: Aeroporto Santa Genoveva (GYN) em Goiânia - GO
Após um pouso duro no Aeroporto Santa Genoveva (GYN) em Goiânia, o trem de pouso dianteiro e principal direito cederam. O 737 saiu pela lateral da pista, perdeu um dos motores, os trens de pouso principias e só veio a parar sua corrida em uma vala de captação de águas pluviais. A aeronave foi considerada economicamente irrecuperável.

21/02/2002 - Boeing 737-300/ VARIG/RIO-SUL

Foto: Arquivo pessoal do autor do site Jorge Tadeu da Silva ©
21/02/2002 - Boeing 737-300 - Prefixo: ?
VARIG/RIO-SUL
Local do acidente: Aeroporto Santos Dumont (RJ)
Mais um acidente ocorreu com um veículo que transitava na rua que passa perto da cabeceira da pista 02 do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, provocado pelo Boeing 737-300 da RIO-SUL, no momento da decolagem para Brasília. No exato momento em que decolava, um veículo Golf - com duas senhoras - foi projetado no ar, virando por duas vezes e provocando escoriações leves em suas duas ocupantes. As informações são contraditórias se o veículo obedeceu ou não a sinalização sonora existente no local que é acionada pela Torre do santos Dumont.

Acidente com McDonnell Douglas MD-11 - Prefixo: PP-VPK


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Clique sobre as imagens para vê-las em tamanho maior
Fotos: Cristiano Paiva

28/01/2004 - McDonnell Douglas MD-11 - Prefixo: PP-VPK
VARIG/TAM (em Code-Share)
Local do Acidente: Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim,
na Grande Natal (RN)
Um MD-11 da Varig, operando um voo em code-share com a TAM, (RG/ JJ 2379, aeronave PP-VPK) saiu da pista após pousar em Natal, RN, nesta terça-feira, 28 de Janeiro de 2004. Havia 92 passageiros a bordo do MD-11, que percorreu 161 metros após deixar a superfície pavimentada da pista, atolando ao final da mesma. Os danos foram pequenos e a aeronave será reparada, voltando a operar em breve. O incidente ocorreu na segunda tentativa de pouso, pois na primeira o comandante decidiu arremeter. Os passageiros deixaram a aeronave sem sofrer quaisquer ferimentos e aparentavam bastante calma. Os passageiros da TAM foram acomodados de imediato para Fortaleza no vôo VASP 4196.

   

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Os 777 da Varig

777-200 PP VRA na Aeroméxico
ARIG. Boeing 777-2Q8/ER, registro PP-VRA (cn 28689/365). New York – John F. Kennedy International (Idlewild) (JFK/KJFK). USA – New York, 30 de maio de 2004.
PP VRD Rematriculado como G-ZZZE na British Airways


Detalhes Varig 2

737 Varig em Goiania

767 Varig BSB - GRU

777 Rota GRU Frankfurt

Detalhes da Varig

Interior Classe econômica Varig

777 Varig decolando de GRU

777 primeira classe Varig

777 Classe executiva Varig
777 Varig