MAGAZINE SOUJAR

sábado, 22 de agosto de 2015

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A ESTRELA DA TAM

Durante dez anos a Varig (antiga) foi o membro oficial da Star Alliance no Brasil. Fundada em 1997 pelas companhias Air Canada, Lufthansa, Scandinavian Airlines, Thai Airways e United Airlines (que formam  as cinco pontas da logomarca), a Star Alliance teve a associação da companhia brasiliera naquele mesmo ano. Para marcar a adesão, foi realizada uma cerimônia onde o Boeing 747-300 PP-VNH foi adesivado provisoriamente com a logotipia da Star Alliance. Posteriormente o Boeing 767-200ER PP-VNS recebeu a pintura completa, com a fuselagem divida em frações da pintura de cada integrante do grupo. Durante uma década, mais três aeronaves receberam os títulos e logomarca da aliança: os MD-11 PP-VTH e PP-VTU (todo branco c/ títulos e logotipo na deriva) e o B767-300 PP-VOI (mesmo padrão "VTU").
Dentre os tantos capítulos difíceis pelos quais passou a "velha" Varig em sua derrocada, um dos mais emblemáticos foi o convite para que empresa se retirasse do seleto grupo de associados, sinalizando o desprestígio atingido pela pioneira. Desta maneira lastimável a Star Alliance ficou sem representantes no importante mercado sul americano.
Finalmente em 07/10/2008 foi efetuado o convite para que a TAM seja o mais novo membro da Star Alliance  no Brasil e na América do Sul. O anúncio oficial será realizado assim que a companhia brasileira terminar o processo de integração, o que deverá ocorrer dentro de poucas semanas. Há alguns dias a TAM começou a aplicar o pequeno adesivo da Star Alliance  na parte frontal das suas aeronaves, característica para todos os membro do grupo, e espera-se que uma aeronave receba a pintura completa da seleta aliança internacional.
#A TAM saiu da aliança depois de se fundir com a LAN
(Fotos: Roger RKD © (TAM) e Fábio Fonseca - AeroEntusiasta © (VRG) -www.AeroEntusiasta.com.br)

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Rio Sul, a mini-Varig – Uma breve história

737-500 Rio Sul
737-500 Rio Sul
 Em continuidade a série do SITAR, vamos falar hoje da RIO-SUL, a quem coube a faixa da região Sul e Rio de Janeiro/Espírito Santo. Essa empresa foi criada pela TOP TÁXI AÉREO, SUL AMERICA SEGUROS e VARIG. A empresa começou com uma frota de 2 EMB110 Bandeirante, 4 Piper NAVAJO e 2 Sabriliner (jatos executivos). A primeira linha foi Porto Alegre / Pelotas / Rio Grande operada em 9 de Setembro de 1976.
Fokker 50
Fokker 50

A Rio-Sul adentrou os anos 80 com fatos relevantes, a sua frota de EMB110 crescia ao tempo que a SUL AMERICA SEGUROS vendia sua parte para a FUNDAÇÃO RUBEM BERTA. Em 1982 a frota recebeu o Fokker 27, duas aeronaves que deram capilaridade a companhia. Com a debandada dos vôos domésticos de Congonhas para Guarulhos em 1985, restou a Congonhas operar ponte aérea e vôos regionais, a Rio-Sul então começou uma batalha que duraria a “vida toda” com aTAM a partir daquele aeroporto. A companhia em 1986 operava 8 Fokker 27 e 7 EMB110, suas linhas VDC – Vôo Direto ao Centro eram Rio – Belo Horizonte e São Paulo – Curitiba. Em 1989 a companhia receberia seu primeiro EMB120 Brasília, sendo a lançadora do tipo no Brasil, operava com ele a rota Caxias do Sul – Congonhas, Londrina – Maringá – Congonhas entre outras. Além do TOP, que era como chamou a Ponte Aérea CGH-SDU operada pelos EMB120 em concorrência com a TAM.
EMB-120 Brasília
EMB-120 Brasília

Os anos 90 trouxeram novidades relevantes, como nova pintura e não menos importante, o crescimento pautado na renovação de frota com os FOKKER 50 entrando em 1992 e ainda naquele ano a chegada do BOEING 737-500 “REGIONAL”. Na verdade a RIO-SUL iria operar com Fokker 100, batendo de frente com aTAM utilizando o mesmo equipamento, mas pesou na decisão pelo 737-500 a compatibilidade operacional com a VARIG que já tinha uma larga frota de 737-300.
737-500 Rio Sul
737-500 Rio Sul
Os 737-500 batizados de regionais chegaram em peso na companhia, sendo o primeiro o PT-SLN, seguido do PT-SLM. Neste cenário, a RIO-SUL se tornou a galinha dos ovos de ouro da VARIG, pois operava nos aeroportos centrais, com tarifas cheias e um quadro de salários bem diferente da VARIG, com o crescimento vertical daTAM, a RIO-SUL fez papel de “volante” no meio de campo da VARIG protegendo a entrada daTAM na área gaúcha. Em 1997 coube a RIO-SUL estrear no país o ERJ145, batizando o mesmo de JET CLASS. A essa altura a frota era baseada em FOKKER 50, EMB120, ERJ145 e BOEING 737-500. O serviço de bordo era de excelência e sua estrutura também. Em 1995, a RIO-SUL deu uma grande cartada ao adquirir a NORDESTE e recuperar aquela companhia, fechando assim do Norte ao Sul em duas empresas parceiras afim de evitar o crescimento da temida TAM.

ERJ-145 Rio Sul
ERJ-145 Rio Sul
Em 2000 a companhia retirou os FOKKER 50, transferindo-os para a Nordeste, acelerou a retirada dos EMB120 e se padronizou com os ERJ145, BOEING 737-500 e também já tinha adotado os 737-300 na frota. Usou e abusou do branco predominante em sua fuselagem para transformar os aviões em outdoor com propagandas da TELESP, RENAULT, entre outros. Quando iniciava a transição de 737-300 para 737-700 veio a crise da VARIG que pegou a RIO-SUL em cheio, obrigando-a a se fundir com a VARIG e NORDESTE, encerrando assim a carreira desta companhia brilhante e inesquecível na aviação comercial Brasileira em Setembro de 2002. A companhia ainda voou com códigos próprios pelo Sul com 737-500 e ERJ145 até o final, ao desativar os EMB120 transferiu os aviões SLC, SLD, SLE para uma novata que assumia suas rotas na Bacia de Campos, essa novata era a OceanAir que cresceu verticalmente até se tornar Avianca Brasil.
FONTE: Aviões e Musicas

O Trágico fim do PT TAC da Transbrasil

PT TAC Tranbrasil nos seus tempos áureos ao lado de um United

PT TAC em Taguatinga, cidade do Distrito Federal distante 20 quilômetros do centro de Brasília