MAGAZINE SOUJAR

sábado, 20 de julho de 2013

O Triste fim


O Interior do MD 11 da Varig


A história da frota da Varig

Histórico de FrotaPDFImprimirE-mail

Aqui encontra-se um pouco da história operacional da frota Varig e das empresas que fizeram parte 
desta história. Todo o material publicado aqui foi retirado da Internet sendo, portanto, de domínio 
público. Todos os créditos dos textos e imagens são do site: http://www.fsdownload.kit.net/aviacaocomercial/

Dornier Wal Hidroavião "Atlântico"
1927-1930
Foi a primeira aeronave da Varig, com o Atlântico iniciou os vôos regulares no país. Em 3 de 
Fevereiro de 1927 realizou o primeiro vôo comercial do Brasil, operando a Linha da Lagoa - 
ligando Porto Alegre a Pelotas e Rio Grande. O P-BAAA foi matriculado na folha 01 
do Livro de Registro Aeronáutico Brasileiro. O Atlântico era um hidroavião "bote" DornierWal 
com duas hélices de quatro pás, tipo "Heine" e voou pela Varig até 2 de julho de 1930, 
quando foi transferido para o Syndicato Condor Ltda. Em 1933, no Rio de Janeiro, foi 
desmontado e suas peças vendidas como sucata.
N de Aeronaves operadas : 1
Projeto     Claudius Dornier, Alemanha
Construtor     Construzioni Meccaniche Aeronautike S.A., Itália
Modelo     Dornier Wal
N* de construção     34
Ano de construção     1925
Motor     Dois Rolls Royce Eagle IX de 360 C.V. cada.
Envergadura da asa     22,50 m
Comprimento     17,45 m
Altura     4,30 m
Velocidade de cruzeiro     150 Km/h
Alcance de vôo     1000 Km
Autonomia     09 hs
Altitude máxima de vôo     2000 m
Peso da aeronave vazia     3400 Kg
Peso máximo de decolagem     5500 Kg
Tripulação técnica     02 (1 piloto e 1 mecânico de vôo)
Lotação máxima     09 Pax
Capacidade máxima de combustível     100 litros
Consumo normal     07/09 litros/h


Dornier Merkur Hidroavião "Gaúcho"
1927-1930
O segundo avião da Varig foi outro Hidroavião, batizado com o nome Gaúcho em homenagem 
ao povo do Rio Grande do Sul. O P-BAAA, além da Linha da Lagoa, voou para o litoral 
norte: Cidreira, Tramandaí e Torres.  Vindo da Alemanha, parcialmente desmontado, à bordo 
do transatlântico Rio de Janeiro, desembarcou em 16 de agosto de 1927 no porto da cidade 
do Rio Grande, Rio Grande do Sul. Juntamente com o Atlântico, em 1930, foi transferido
 para o Syndicato Condor Ltda. e em 1933, desmontado e suas peças vendidas como sucata.
 O Gaúcho era um hidroavião modelo Dornier Merkur, monoplano, semimetálico e possuía
 uma hélice tipo "Heine".

N de Aeronaves operadas : 1
Construtor     Dornier Werke G.M.B.H., Alemanha
Modelo     Dornier B Merkur
N* de construção     92
Motor     Um BMW VI de 600 C.V.
Envergadura da asa     19,60 m
Comprimento     12,60 m
Altura     4,30 m
Velocidade de cruzeiro     180 Km/h
Alcance de vôo     1050 Km
Altitude máxima de vôo     5200 m
Peso da aeronave vazia     2450 Kg
Peso máximo de decolagem     3600 Kg
Tripulação técnica     02 (1 piloto e 1 mecânico de vôo)
Lotação máxima     09 Pax

Leichtflugzeugbau Klemm L-25
1929-1935
Visando ampliar suas rotas, a VARIG começou a operar com dois aviões Klemm L-25 no 
ano de 1929.Além do transporte de malas postais realizavam vôos de propaganda para o
 interior do Rio Grande do Sul. O PP-VAA recebeu a denominação de Ruyzinho e o PP-VAB de Irma.
Construtor      Leichtflugzeugbau Klemm G.M.B.H., Alemanha
Modelo     Klemm L-25
Motor     Um Type 9 AD de 45 C.V. (Hirth HM 60 R de 88 C.V.)
Envergadura da asa     13,00 m
Comprimento     7,50 m
Altura     2,05 m
Velocidade de cruzeiro     140 Km/h
Alcance de vôo     650 Km
Autonomia     04 hs 30 min
Altitude máxima de vôo     4800 m
Peso da aeronave vazia     420 Kg
Peso máximo de decolagem     720 Kg
Tripulação técnica     01
Lotação máxima     01 Pax

Messerschmitt Bf108 "Taifun"
set/nov 1936
O Taifun (tufão) era um monomotor de asa baixa, trem retrátil e capacidade para três passageiros
 e um piloto. Esse tipo de avião foi o predecessor do caça alemão da Segunda Guerra Mundial, 
o Me-109, com o qual tinha muita semelhança. Na VARIG recebeu a matrícula PP-VAJ e voou 
de 26 de setembro a 24 de novembro de 1936, quando foi desativado definitivamente.
Construtor      Messerschmitt A.G., Alemanha
Modelo     Messerschimitt Bf 108 B
N* de série     987
Motor     Um Argus As 10C com 240 HP
Envergadura da asa     10,62 m
Comprimento     08,29 m
Altura     2,10 m
Velocidade de cruzeiro     300 Km/h
Alcance de vôo     950 Km
Altitude máxima de vôo     4800 m
Peso da aeronave vazia     860 Kg
Peso máximo de decolagem     1400 Kg
Tripulação técnica     01
Lotação máxima     03 Pax


Junkers A-50
1931-1944
A VARIG expandiu suas linhas para o interior do Rio Grande do Sul em 1931, quando 
adquiriu dois monomotores Junkers A-50. O primeiro deles recebeu o prefixo P-BAAE e o segundo
 P-BAAI, mais tarde PP-VAI. Com essas aeronaves a empresa realizou vários vôos de propaganda 
objetivando mobilizar as comunidades gaúchas para a importância da aviação comercial 
no Brasil. Com capacidade para apenas um passageiro, o seu principal emprego foi no transporte
 de malas postais e pequenos volumes. Posteriormente o PP-VAI, que recebeu os nomes de Bagé
 e Minuano, ainda foi utilizado como avião-escola na VARIG Aéreo Esporte até 1944, ano em que 
foi desativado.

N de Aeronaves operadas : 3
Construtor     Junkers Flugzeugwerk, Alemanha
Modelo     Junkers A-50 junior
Motor     Um Armstrong Siddeley Genet de 88 C.V./59 HP
Envergadura da asa     10,00 m
Comprimento     7,12 m
Altura     2,40 m
Velocidade de cruzeiro     145 Km/h
Alcance de vôo     600 Km
Altitude máxima de vôo     4600 m
Peso da aeronave vazia     360 Kg
Peso máximo de decolagem     600 Kg
Tripulação técnica     01
Lotação máxima     01 Pax


Junkers F-13
1932-1951
O serviço aéreo regular com os Junkers F-13 iniciou em Abril de 1932, quando a aviação 
comercial era verdadeiro pioneirismo em território nacional. O PP-VAF foi batizado de Livramento 
e o PP-VAG de Santa Cruz, homenagem as duas comunidades na qual esses aviões operaram por
 longos anos.

N de Aeronaves operadas : 2
Construtor     Junkers Flugzeugwerk, Alemanha
Modelo     Junkers F-13 Ke
Motor     Um Junkers L-5 de 310 HP
Envergadura da asa     17,75 m
Comprimento     10,15m
Altura     4,50 m
Velocidade de cruzeiro     140 Km/h
Alcance de vôo     700 Km
Autonomia de vôo     03 hs
Altitude máxima de vôo     4300 m
Peso da aeronave vazia     1640Kg
Peso máximo de decolagem     2500 Kg
Tripulação técnica     02 (1 piloto e 1 mecânico de vôo)
Lotação máxima     05 Pax
Capacidade máxima de combustível     300 litros


Messerschmitt M20 b2
1937-1948
O Aceguá era considerado uma das aeronaves mais modernas da época, pois possuía toalete a 
bordo e cabine de comando fechada. Seu modelo, diferente dos demais aviões, permitia que
 os passageiro pudessem abrir os vidros da janela, idêntico ao que se faz nos automóveis. 
Entre a tripulação era conhecido pelo apelido de "Vaca", naturalmente devido a matrícula "VAK".

N de Aeronaves operadas : 1
Construtor     Messerschmitt A.G., Alemanha
Modelo     Messerschimitt M20 b2
N* de série     546
Motor     Um motor BMW VI-8 de 700 HP (12 cilindros em V, refrigerado a água)
Envergadura da asa     25,50 m
Comprimento     15,80 m
Altura     04,80 m
Velocidade de cruzeiro     170 Km/h
Alcance de vôo     1050 Km
Altitude máxima de vôo     4400 m
Peso da aeronave vazia     2652 Kg
Peso máximo de decolagem     4600 Kg
Tripulação técnica     02 (1 piloto e 1 mec. Vôo)
Lotação máxima     10 Pax


Junkers JU52
1937-1942
Elegante, imponente e inspirando confiança, o trimotor JU-52 era o "jumbo" da VARIG no fim
 da década de 30 e início de 40. Só voava quando o número de passageiros justificava e 
apenas alguns dos tripulantes mais antigos da companhia podiam pilotá-lo. O Mauá era 
um avião metálico, coberto por chapas de duralumínio ondulado. Na época o PP-VAL era um
 dos mais velozes da frota e, com ele a VARIG cobria as suas linhas mais longas, ainda restritas
 ao Rio Grande do Sul. A aeronave foi retirada de vôo, após um acidente ocorrido próximo a 
Porto Alegre.

N de Aeronaves operadas : 1
Construtor     Junkers Flugzeu-und-Motorenwerke A.G., Alemanha
Modelo     Junkers JU-52/3m
N* de série     4058
Motor     Três BMW Hornet de 600 C.V. cada
Envergadura da asa     29,25 m
Comprimento     18,90 m
Altura     4,50 m
Velocidade de cruzeiro     240Km/h
Alcance de vôo     1300 Km
Altitude máxima de vôo     5200 m
Autonomia de vôo     04 hs
Peso da aeronave vazia     5345 Kg
Peso máximo de decolagem     9200 Kg
Tripulação técnica     03 (1 piloto, 1 rádio telegrafista e 1 mecânico de vôo)
Lotação máxima (configuração original)     17 Pax
Lotação máxima (configuração VARIG)     21 Pax


de Havilland DH-89A Dragon Rapide
1942-1945
A VARIG, com este avião, realizou seu primeiro vôo internacional em 5 de agosto de 1942, 
ligando Porto Alegre a Montevidéu. Na época, a empresa oferecia duas freqüências semanais
 em ambos os sentidos. O Chuí veio equipado com um rádio-goniômetro Marconi, mas por 
falta de uso foi retirado, pois naquele tempo não havia rádio faróis nos aeroportos do interior 
do Rio Grande do Sul, somente Porto Alegre possuía uma "broadcast".

N de Aeronaves operadas : 1
Construtor     De Havilland Aircraft Co. Ltd., Inglaterra
Modelo     De Havilland D.H. 89 A
N* de série     6.449
Motor     Dois D.H.Gispsy Six MPAK III de 185 C.V. cada (06 cilindros em linha, refrigerado a ar / 200HP).
Envergadura da asa     14,63 m
Comprimento     10,52 m
Altura     03,12 m
Velocidade de cruzeiro     214 Km/h
Alcance de vôo     930 Km
Altitude máxima de vôo     5090 m
Peso da aeronave vazia     1400 Kg
Peso máximo de decolagem     2520 Kg
Tripulação técnica     02 (1 piloto e 1 rádio teleg.)
Lotação máxima (configuração VARIG)     06 Pax


FIAT G2
1942-1945
Único modelo construído pela Aeronáutica d'Itália, especialmente para Bruno Mussolini, filho
 de Benito Mussolini, o "duce" da Itália. Na empresa recebeu o nome de Jacuí, em homenagem 
a esse rio integração do território gaúcho, mas devido a sua origem italiana, era mais 
conhecido junto a tripulação por Ëspaguetti".

N de Aeronaves operadas : 1
Construtor     Aeronáutica d'Itália, Itália
Modelo     Fiat G2
N* de série     01
Motor     Três Alfa Romeo 110-I de 150 C.V. cada
Envergadura da asa     16,51 m
Comprimento     11,89 m
Altura     3,00 m
Velocidade de cruzeiro     150 Km/h
Alcance de vôo     2000 Km
Altitude máxima de vôo     6000 m
Peso da aeronave vazia     2050 Kg
Peso máximo de decolagem     2965 Kg
Tripulação técnica     02 (1 piloto e 1 mecânico de vôo)
Lotação máxima (configuração VARIG)     06 Pax

Lockheed Electra I
1943-1951
Foi com electra I, prefixo PP-VAP, que em 1943 a VARIG iniciou a padronização de sua 
frota. Esses aviões, conhecidos como Electrinhas, cobriram inicialmente, todas as rotas
 do interior do Rio Grande do Sul e Montevidéu, no Uruguai, posteriormente Santa Catarina 
e Paraná. Em 1948 alguns Electrinhas ainda realizaram vôos para a cidade de São Paulo. 
A VARIG possuía duas versões do mesmo avião: 10A e 10E. O serviço de bordo da 
VARIG teve início nos Electras I. Uma caixa de lanches frios era distribuída aos passageiros pelo 
co-piloto, pois na época não existiam comissários em nosso quadro funcional.

N de Aeronaves operadas : 3
Construtor     Lockheed Aircraft Corp., EUA
Motor     Dois motores Pratt & Whitney Wasp jr de 450 HP - 10A
Dois motores Pratt & Whitney Wasp jr de 550 HP - 10E
Envergadura da asa     16,77 m
Comprimento     11,76 m
Altura     3,07 m
Velocidade de cruzeiro     310 Km/h - 10A
330 Km/h - 10E
Alcance de vôo     1027 Km
Altitude máxima de vôo     6100 m
Autonomia de vôo     04 hs
Peso da aeronave vazia     2865 Kg - 10A
3216 Kg - 10E
Peso máximo de decolagem     4575 Kg - 10A
4756 Kg - 10E
Tripulação técnica     02 (1 piloto e 1 mecânico de vôo)
Lotação máxima     10 Pax

Douglas DC3
1946-1971
A VARIG, após o término da Segunda Guerra Mundial, adquiriu uma grande frota de aviões
 DC-3. Com os "Douglinhas", em 27 de agosto de 1946, foi inaugurada a linha Porto Alegre 
São Paulo - Rio de Janeiro. Os DC-3 operaram em todas as linhas interestaduais e na internacional,
 ligava Porto Alegre a Montevidéu e Buenos Aires. No final dos anos 60 realizava vôos somente 
no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Durante 25 anos essas aeronaves prestaram 
inestimáveis serviços à VARIG, tanto no transporte de passageiros quanto no de cargas.

N de Aeronaves operadas : 49
Fabricante     Douglas Aircraft Company, EUA
Motor     dois Pratt & Whitney Twin Wasp, R-1830-90 ou R-1830-92 de 1050 HP
 cada (14 cilindros refrigerado a ar)
Autonomia de vôo     09 hs
Peso da aeronave vazia     8256 Kg pax
8100 Kg carga
Peso máximo de decolagem     11885 Kg pax
12200 Kg carga
Tripulação técnica     03 (2 pilotos e 1 rádio-telegrafista)
Lotação máxima     32 Pax
Lotação máxima (configuração VARIG)     21/32 Pax
Capacidade máxima de combustível     3043 litros
Capacidade média de carga     3999 Kg
Pista mínima para decolagem     400/700 m
Pista mínima para pouso     300/550 m

Noorduyn UC-64A Norseman
1947-1950
Foi um avião usado pela Força Aérea Americana durante a Segunda Guerra Mundial. 
Na Varig, ele operou principalmente no transporte de mercadorias.

N de Aeronaves operadas : 1
Motores: 2 x Pratt & Whitney R-1340-AN1
Velocidade de Cruzeiro: 180 km/h
Peso Máximo: 3357 kg
Passageiros: 6

Curtiss C-46 e Curtiss Super 46C
1948-1971 e 1955-1967
Com a incorporação dos C-46 foi possível chegar até o norte e nordeste do Brasil. A VARIG
 desenvolveu nessas aeronaves as configurações: Luxo (só passageiros), Mista 
(passageiros e carga) e Cargueiro (interior transformado para esse fim). Os Curtiss, 
versões Commando e Super 46C, operaram, juntamente com os DC-3, as principais 
linhas da empresa até o inicio da década de 70.

N de Aeronaves operadas : 13 (C-46) e 9 (Super 46C)
Construtor     Curtiss-Wright Corp., EUA
Motor     dois Pratt & Whitney , R-2800-75 de 2000 HP - Commando
dois Pratt & Whitney , R-2800-83 AM4 de 2100 HP - Super C-46
Autonomia de vôo     8 hs 50 min
Peso da aeronave vazia     13985 Kg - Commando
Peso máximo de decolagem     20410 Kg Command
22725 Kg Super C-46
Tripulação técnica     03 (2 pilotos e 1 rádio-telegrafista)
Lotação máxima     46 Pax
Capacidade máxima de combustível     5320 litros
Capacidade máxima de carga     5010 Kg
Pista mínima para decolagem     900 m
Pista mínima para pouso     900 m

 
Convair CV-240 e CV-440
1954-1969
A VARIG, de 1954 a 1969, operou com os CV-240 a maioria de suas linhas. No início da 
década de 50 o Convair 240 era uma das aeronaves mais rápidas do mundo. A sua excepcional
 velocidade em torno de 435 Km/h, foi um dos fatores decisivos para a sua incorporação à frota
 VARIG, tendo em vista que houve uma apreciável redução de tempo das viagens, fator 
preponderante numa nação de extensão territorial como o Brasil. A VARIG possuiu treze exemplares 
e com eles manteve tráfego regular entre as principais cidades brasileiras, Montevidéu e Buenos Aires.

N de Aeronaves operadas : 13
Motor     dois Pratt & Whitney , R-2800 CB 17 de 2500 HP
Autonomia de vôo     6hs 30 min
Tripulação técnica     03 (2 pilotos e 1 rádio-telegrafista)
Lotação máxima     40 passageiros
Pista mínima para decolagem     900 m
Pista mínima para pouso     900 m

Lockheed L-1049 G Super Constellation
1955-1967
Em Julho de 1955 a Varig começou a operar para os EUA inaugurando sua primeira linha 
intercontinental com três aviões Lockheed L-1049 G Super Constellation. Essa nova rota
 cobria o seguinte itinerário: Buenos Aires - Montevidéu - Porto Alegre - São Paulo - Rio de
 Janeiro - Belém - Trujilho - Nova York, inicialmente com a freqüência de dois vôos semanais. 
A Varig, com essa aeronaves desenvolveu sua maior experiência em atendimento de bordo e 
de terra aos seus usuários, estabelecendo um novo marco no progresso da aviação comercial 
brasileira. A Varig investiu na qualidade do serviço de bordo, contratando até mesmo um 
ex-cozinheiro da família real russa. Para muitos, a comida da Varig era melhor do que de qualquer
 restaurante no Brasil. A época do Constellation era realmente um época de glamour no vôos
 comerciais. O Constellation possuía camas beliche e pela primeira vez a Varig contratou
 mulheres para fazerem parte da tripulação.

N de Aeronaves operadas : 9
Motor     4x Curtiss Wrigth turbo composto
Tripulação técnica     05 (2 pilotos, 1 mec. vôo, 1 navegador e 1 rádio-telegrafista)
Configuração VARIG     63 passageiros
Pista mínima para decolagem     1200 m
Pista mínima para pouso     1200 m

Sud Aviation SE-210 Caravelle
1959-1964
A era do jato no Brasil iniciou em Setembro de 1959 com a incorporação dos jatos Caravelle na
 linha Rio - Nova Iorque. O Caravelle entrou na rota para os Estados Unidos, pois acabou 
chegando antes do Boeing 707. Com a introdução dos jatos o vôo que durava cerca de 25 
horas, foi reduzido para 14 horas. A VARIG foi a primeira aérea do mundo a operar com jato
 puro no aeroporto de Idlewild, hoje denominado John Kennedy. Em 1960, com a chegada
 dos B-707 os Caravelles passaram a realizar os vôos da costa pacífica e, posteriormente,
 os da rede doméstica.

N de Aeronaves operadas : 3
Motor     2x Rolls Royce Avon MK 526
Autonomia de vôo     07 h
Tripulação técnica     05 (2 pilotos, 1 mec. vôo, 1 navegador e 1 rádio-telegrafista)
Configuração VARIG     73 passageiros
Pista mínima para decolagem     1200 m
Pista mínima para pouso     1200 m

 
Boeing 707-300 e 707-400
1960-1989
Dando continuidade a sua iniciativa de pioneira na era dos jatos no Brasil, em 1960 a Varig 
incorpora os B-707 na época a mais veloz de todas as aeronaves fabricadas para a aviação 
comercial.
Os primeiros B-707 PP-VJA, PP-VJB e PP-VJJ vieram equipados com turbinas Rolls Royce 
Conway MK 508, sendo denominados de 707-400. Os 707-300 os utilizaram Pratt &
 Whitney e chegaram após a Varig passar a operar para Europa. Esses aviões operaram
 as principais linhas intercontinentais, tanto no transporte de passageiros quanto no de carga.

N de Aeronaves operadas : 3 (400) e 17 (300)
Motor     4x Pratt & Whitney JT3D-3
Tripulação técnica     05 (2 pilotos, 1 mec. vôo, 1 navegador e 1 rádio-telegrafista)
Configuração VARIG     138 passageiros
Consumo normal     5900 litros/h
Pista mínima para decolagem     3060 m
Pista mínima para pouso     1900 m

 
Lockheed L-188 Electra II
1962-1992
Em 1962 a Varig recebeu suas primeiras aeronaves Electra II - Lockheed L-188A, que
 foram utilizadas em linhas domésticas. Eles eram na verdade uma encomenda da Real - 
Aerovias e a Varig não queria receber as aeronaves, pois elas tinham sofrido vários 
acidentes nos Estados Unidos. Porém a Amerian Airlines (dona das aeronaves) não aceitou a
 recusa da Varig, que acabou recebendo. Primeiramente esses aviões ainda realizaram o 
"Vôo da Amizade" ligando o Rio de Janeiro a Lisboa com escala em Recife e na Ilha do Sal. 
Depois os Electra II voaram na Ponte Rio - São Paulo, onde fizeram história, voando de 
Setembro de 1962 à 6 de Janeiro de 1992, totalizando quase trinta anos de serviços prestados 
nessa linha. De 1975 a 1987 essas aeronaves foram as únicas a operarem a Ponte Aérea 
Rio - São Paulo, a segunda rota mais movimentada do mundo (perde apenas para a de 
New York-Washington, nos Estados Unidos). A Varig acabou encomendando ainda mais
 unidades e chegou a adquiriu quatorze aeronaves desse modelo. O PP-VJM, primeiro 
turbo-élice adquirido em 1962, realizou o último vôo de Electra em nosso pais a 6 
de Janeiro de 1992. A aeronave encontra-se exposta no Museu Aeroespacial de Campos dos
 Afonsos, no Rio de Janeiro.

N de Aeronaves operadas : 15
Motor     4x Allison 501-D13A
Autonomia de vôo     07h 30min
Tripulação técnica     03(2 pilotos, 1 mec. vôo)
Configuração VARIG     90 passageiros
Consumo normal     2.528 litros/h

Convair CV-990A
1963-1971
Os três primeiros CV-990 Coronados foram encomendados pela Real Aerovias em 1960, 
mas devido ao atraso da entrega, foram recebidos pela Varig em 1963, data em que 
a Pioneira já havia assumido o controle acionário daquela companhia e suas consorciadas. 
Os CV-990 PP-VJE, PP-VJF e PP-VJG inicialmente operavam na linha Rio-Los Angeles e, 
posteriormente, para a Europa.

N de Aeronaves operadas : 3
Motor     4x GE CJ805-23 B.
Autonomia de vôo     09h
Tripulação técnica     05(2 pilotos, 1 mec.vôo,1 rad.teleg. e 1 naveg.)
Configuração VARIG     120 passageiros


Douglas DC-8-33
1965-1978
Em 1965, quando a Panair do Brasil cessou suas atividades, coube a Varig assumir os serviços
 daquela empresa nas rotas para a Europa, bem como sua frota e funcionários. Dois DC-8, prefixos
 PP-PDS e PP-PEA operaram as rotas internacionais da Varig. Com isso a Varig se tornou uma 
das poucas companhia aéreas a operar os principais jatos da época, o Boeing 707, DC-8 e 
Convair 990.

N de Aeronaves operadas : 2
Motor     4x Pratt & Whitney JT4A-12
Autonomia de vôo     10h
Tripulação técnica     05 (2 pilotos, 1 mec. vôo, 1 navegador e 1 rádio-telegrafista)
Lotação máxima     149Pax

Douglas DC-6B
1966-1970
A Varig, com a incorporação do Consórcio Real-Aerovias, anexou a sua frota cinco unidades
 DC-6 B, versão passageiro. Essas aeronaves voaram as linhas nacionais da empresa.

N de Aeronaves operadas : 5
Motor     4x Pratt & Whitney R-2800 CB-16
Tripulação técnica     05(2 pilotos, 1 mec.vôo,1 rad.teleg. e 1 naveg.)
Configuração VARIG     80 passageiros

Hawker Siddeley HS748-235 AVRO
1970-1976
O emprego de dez unidades Avros no Rio Grande do Sul, em Substituição aos DC-3, iniciou
 em 1970. Essa aeronaves também operaram as linhas do R.I.N.(Rede de Integração Nacional)
, que entre outras, compreendia as rotas do Tocantins, do São Francisco e do Cariri. Por um
 determinado tempo voou Ponte Aérea Rio- São Paulo.

N de Aeronaves operadas : 11
Motor     2x Rolas Roce Dar 7MK 532
Autonomia de vôo     07h 30min
Tripulação técnica     03(2 pilotos e 1 rádio-telegrafista)
Configuração VARIG     40 passageiros
Consumo normal     200litros/h
Pista mínima para decolagem     800m
Pista mínima para pouso     600m

   
Boeing 727-100
1970-2005
A Varig, já com seu conceito firmado no cenário mundial do transporte aéreo, incorpora a sua 
frota aeronaves Boeing 727 nas linhas domésticas. Os B-727 começaram a voar no Brasil em 1970, 
quando a Varig adquiriu suas quatro primeiras unidades: PP-VLD, PP-vlf, PP-VLG e PP-VLH.
 A Varig, sempre tendo por objetivo a modernização de sua frota, utilizou -727 de diferentes 
séries. Desde 1993 os B-727 operam exclusivamente vôos cargueiros. A Varig deixou de ter 
727-100 na frota, quando a Varig Log foi vendida em 2005.

N de Aeronaves operadas : 11 (passageiros) e 5 (carga)
Motor     3x Pratt & Whitney JT8D-9A
Tripulação técnica     03 (2 pilotos, 1 Eng. vôo)
Configuração VARIG     94 e 114 passageiros
Consumo normal     4.857litros/h
Capacidade máxima de carga     19.770Kg
Pista mínima para decolagem     2.440m
Pista mínima para pouso     1.460m

 
Boeing 737-200
1970-2004
Dando prosseguimento ao programa de renovação e ampliação de nossa frota, no decurso 
de 1974, entraram em tráfego as quatro primeiras aeronaves Boeing 737-200 Super Advanced,
 além dos DC-10. Os B-737 foram introduzidos nas linhas domésticas e com ele a Varig 
pode aumentar a freqüência de seus principais vôos no Brasil, aumentando assim, a oferta 
de assentos aos seus usuários. O primeiro B-737 Super Advanced, PP-VME, procedente da fábrica, 
em Seatle, Estados Unidos, chegou ao Brasil em novembro de 1974. Desde então a empresa 
adquiriu séries diversas desse modelo de aeronaves. No final da década de 90 os 737-200 foram 
aposentados, porém com a crise financeira da empresa, eles voltaram a voar em meados de
 2002 e pararam novamente em 2004.

N de Aeronaves operadas : 20 (sem contar os da Cruzeiro)
Motor     2x Pratt & Whitney JT8D-17 AR
Autonomia de vôo     04h 30min
Tripulação técnica     03 (2 pilotos, 1 Eng. vôo)
Configuração VARIG     109 passageiros
Consumo normal     3.193litros/h
Pista mínima para decolagem     1.341m
Pista mínima para pouso     1.158m

  
McDonnel Douglas DC-10-30
1974-2005
Em Julho de 1974 os primeiros DC10-30, prefixos PP-VMA e PP-VMB, modelos jatos 
"wide-body"(fuselagem larga) começaram a operar as linhas internacionais da Varig 
de longo curso. Essas aeronaves reuniam, na época, a mais sofisticada tecnologia em propulsão, 
aerodinâmica, estrutura, eletrônica de bordo e nos sistemas de controle de vôo, além 
de luxo e conforto. Os DC-10, juntamente com outras aeronaves "wide-body", operavam 
as principias linhas internacionais de longo curso da Varig. Em 1992 eles começaram a
 ser substituídos pelos MD-11. Eles foram totalmente desativados em 2000, devido 
à crise financeira da empresa e a retração na demanda de passageiros para vôos internacionais. A partir dai eles foram exclusivamente utilizados para o transporte de carga. A aeronave deixou a frota da empresa em 2005, quando a Varig Log foi vendida.

N de Aeronaves operadas : 15 (passageiros) e 3 (carga)
Motor      3x GE CF6-50
Autonomia de vôo     13h 30min
Tripulação técnica     03 (2 pilotos, 1 Eng. vôo)
Configuração VARIG     223, 232 e 256 (três classes)
Consumo normal     10.524litros/h
Pista mínima para decolagem     3.200m
Pista mínima para pouso     1.820m

  
Embraer EMB-110
1976-1995
O Embraer EMB-110 foi a primeira aeronave da Rio Sul. Foi também a menor aeronave 
comercial operada pela Rio Sul e pelo grupo Varig. Porém era muito difícil obter lucro 
com o EMB-110 e além disso eles operavam em rotas pouco rentáveis e até mesmo s
ubsidiadas pelo governo. O EMB-110 deixou a frota do grupo em 1995, sendo substituído pelo EMB-120.

Airbus A300B4
1981-1990
O Airbus A-300, avião 'wide body' (fuselagem larga) foi projetado para curtas e 
médias distâncias. A Varig operou com duas aeronaves A-300 de Junho de 1981 a 
unho de 1990 em linha doméstica e na América Latina. Essa aeronave era conhecida 
como 'gigante silencioso', pois sua tecnologia acústica foi desenvolvida para minimizar 
os efeitos sonoros, bem como a poluição do ar. Isto em termos de Brasil foi muito significativo, 
já que a maioria de nossos aeroportos localizam-se dentro de perímetro urbanos. A Varig 
chegou a opera com quatro A300, sendo dois nas cores da Cruzeiro. O A300 foi o maior
 avião a operar em Congonhas, São Paulo, na época.

N de Aeronaves operadas : 2 (Varig) e 2 (Cruzeiro)
Motor 2x GE CF6-50C2
Tripulação técnica 03(2 pilotos e 1 rádio-telegrafista)
Configuração VARIG 234 passageiros
Consumo normal 7.200litros/h
Pista mínima para decolagem 2.665m
Pista mínima para pouso 1.820m

Boeing 747-200
1981-1995
A Varig fiel ao princípio de servir sempre dentro dos mais exigentes critérios de qualidade, 
eficiência e conforto, amplia a sua frota, sempre que necessário, com aeronaves
 que maior adequação apresentam às necessidades e características brasileiras com
 relação ao mercado internacional. De acordo com essa filosofia a Varig em 1981, 
incorpora a sua frota o Boeing 747: o maior avião comercial do mundo ocidental. O primeiro
 "wide body" B-747, prefixo PP-VNA, começou a operar em fevereiro de 1981, na linha
 Rio-New York. A aeronave era na verdade uma encomenda da Libyan Arav Airlines, mas a
 venda foi vetada por um embargo comercial e como a linha de produção do 747 estava 
lotada, a Boeing ofereceu a aeronave para a Varig, que aceitou. Essas gigantescas aeronaves 
realizavam vôos diários para todos os continentes, ostentando a Rosa dos Ventos e a 
bandeira brasileira em suas fuselagens. Os 747-200 foram substituídos pelos Boeing 747-300 e 
400 e pelos MD-11.

N de Aeronaves operadas : 3
Motor     4x GE CF6-50E
Autonomia de vôo     13h 30min.
Tripulação técnica     03 (2 pilotos, 1 Eng. vôo)
Configuração VARIG     231 e 268 passageiros
Consumo normal     14.945litros/h
Pista mínima para decolagem     3.100m
Pista mínima para pouso     1.880m

Fokker F-27
1982-1992
Em Março de 1982 a Rio Sul recebeu os seus dois primeiros Fokker 27, na versão Mk200.
 Em Abril chegou o terceiro e em Setembro o quarto.
Em 6 de Agosto de 1984 um dos Fokker 27 teve problemas no freio e mergulhou na Baia
 de Guanabara, tentando pousar no aeroporto Santos Dumont. Ninguém se feriu, pois era um v
ôo de teste, mas a Rio Sul perdeu o F-27.
Em Janeiro de 1985 a companhia recebeu mais um F-27 e em 1986 mais dois, sendo que 
eram da versão Mk500. A Nordeste também operou o FH-227, mas isso foi antes de ser comprada 
pelo grupo Varig.

Boeing 747-300
1986-1998
A versão 300 do 747 foi a que mais tempo ficou na frota da Varig. Os dois primeiros chegaram 
em 1986 e eram da versão Combi, ou seja, uma parte para passageiros e outra para carga. 
Os outros três chegaram em 1996, esses totalmente para passageiros. Com o Boeing 747-300 
"full-pax" a Varig teve a configuração para mais passageiros em uma aeronave de sua história
 (408 em três classes). Em Dezembro de 1996 um dos Boeing 747-300 apresentou a nova 
identidade visual da Varig. A antiga pintura foi uma das mais duradoras da história da aviação, 
com quase cinqüenta anos. A partir de 1994, somente a versão 300 do 747 operava na frota da Varig.
 O último Boeing 747 da Varig operou em 1998 na rota Manaus - São Paulo, encerrando as 
operações com a maior aeronave operada pela Varig.

N de Aeronaves operadas : 5
Configuração VARIG     261, 268, 274 (versão Combi - três classes), 395 e 408 (três classes)

  
Embraer EMB-120
1988-2002
Em Fevereiro de 1988 a Rio Sul recebeu os primeiros EMB-120, a aeronave mais rápida e moderna da frota até então. A companhia recebeu cinco unidades até 1989, substituindo os EMB-110 e ampliando a malha. A Nordeste também operou com EMB-120, antes mesmo de pertencer ao grupo Varig. Os EMB-120 deixaram definitivamente a frota do grupo em 2002, quando o grupo passou a operar somente jatos.

  
  
  
  
  
  
  
Boeing 737-300
1987-2006
Os primeiros Boeing 737-300 chegaram em 1987 e foram substituindo os Boeing 737-200 e aumentando a frota. Em 1992, o Boeing 737-300 substituiu o famoso Electra II na ponte Aérea Rio - São Paulo. O modelo então se tornou a principal aeronave nos vôos nacionais e ainda fazia vôos para a América do Sul; como Buenos Aires, Montevidéu, Córdoba, Rosário, Santa Cruz de La Sierra, La Paz e Assunção. Em 2000 a Rio Sul começou a operar Boeing 737-300 também. Eles foram destinados para a ponte aérea, a mais nova rota da Rio Sul. A Nordeste também começou a receber Boeing 737-300 para aumentar a oferta de assentos. Com a fusão da Rio Sul e Nordeste com a Varig, o objetivo era padronizar a frota, substituindo todos os 737-500 por 300, mas a Varig acabou "falindo" antes de substituir todos os 737-500.

N de Aeronaves operadas : 36 (Varig) / 4 (Rio Sul) / 3 (Nordeste)
Motor      2x CFM International CFM-56-3B1-B2
Tripulação técnica     03 (2 pilotos, 1 Eng. vôo)
Configurações VARIG     118 e 120 (duas classes), 128 (duas e uma classe), 132 e 136 (uma classe) passageiros

  
Boeing 767-200
1987-2003
Em Março de 1987 a Varig recebeu o primeiro Boeing 767.  Porém o primeiro veio da Taca Internacional, que operou antes dos Boeing 767-200 chegassem da fábrica da Boeing. está operando com os aviões Boeing 767-200 ER (Extended Range) em linha internacionais. O primeiro B-767-200 ER, vindo diretamente da fábrica, recebeu o prefixo PP-VNN. Os B-767-200 ER da Varig são aviões de novíssima geração e os primeiros a serem entregues com motores General Electric CF6-80C2B2, de avançada tecnologia, grande eficiência e menor consumo de combustível. Essas aeronaves são equipadas com o sistema FMSCS(Flight Management System). O FMSCS possui um banco de dados com todas as informações referentes a "performance" do avião e, quando necessário, são repassadas rapidamente à tripulação técnica. Este sistema é um dos mais atualizados existentes a serviço da aviação comercial. As rotas dos 200 foram assumidas pelos 767-300 e MD-11. A Varig cogitou a possibilidade de utilizá-los somente para fretamentos, mas 2003 a GE Capital Aviation Services obrigou a Varig a devolver todos os 767-200 por falta de pagamento de leasing.

N de Aeronaves operadas : 7
Motor     2x GE CF6-80C2B2
Autonomia de vôo     11h
Tripulação técnica     03 (2 pilotos, 1 Eng. vôo)
Configuração VARIG     184, 191, 193, 194 e 225 passageiros (duas classes)
Consumo normal     7.200litros/h
Pista mínima para decolagem     2.665m
Pista mínima para pouso     1.813m

  
  
Boeing 767-300
1989-2006
O primeiro 767 ER, vindo diretamente da fábrica, recebeu o prefixo PP-VNN. Os 767 ER da VARIG foram os primeiros a serem entregues com motores General Eletric CF6-80C2B2, de avançada tecnologia, grande eficiência e menor consumo de combustível. Essas aeronaves são equipadas com o sistema FMS (Flight Management System). O FMS possui um banco de dados com todas as informações referentes à "performance" do avião e, quando necessário, são repassadas rapidamente à tripulação técnica. Este sistema é um dos mais atualizados existentes a serviço da aviação. Inicialmente a Varig recebeu quatro 767-300ER de fábrica. Em 1997 recebeu mais dois e com a retirada dos 767-200, em 2003, a Varig compensou a perda com mais dois. Tentando padronizar a frota, a Varig chegou a anunciar a retirada de todos os 767 da frota, porém eles permaneceram na empresa até a sua "falência" em 2006.

N de Aeronaves operadas : 8
Motor      2x General Eletric CF6-80C2B2
Configuração VARIG     190, 196, 213, 221, 223 e 225 passageiros (duas classes)

 
Fokker F-50
1991-2001
A primeira companhia aérea do Brasil a operar o Fokker 50 foi a Nordeste, em Janeiro de 1991. Porém a aeronave foi repassada para a Rio Sul em Abril, pois a ocupação nos vôos da companhia despencaram com a Tam e seus Fokker 100. Na Rio Sul, os Fokker 50 foram substituindo os Fokker 27. A partir de 1997 os F-50 foram substituídos pelos ERJ-145 e os Fokker foram repassados para a Nordeste, que nessa época já fazia parte do grupo. O Fokker 50 saiu definitivamente da frota do grupo em 2001.

 
Boeing 747-400
1991-1994
Os B-747-400 começaram a voar com as cores da Varig em Dezembro de 1991, inicialmente na rota São Paulo-Roma. O PP-VPI foi o primeiro B-747-400 a ser incorporado a frota da Varig. Essas aeronaves apresentam winglets nas pontas das asas, que reduzem o atrito aerodinâmico, consequentemente o consumo de combustível, que é uma de suas principais características. Os 400 ficaram pouco tempo na frota, porque eles foram negociados em moeda japonesa, que sofreu uma alta valorização, tornando impossível lucrar com essas aeronaves. Em 1994 todos os 747-400 já haviam sido devolvidos, restando apenas os 747-300 na frota. Apesar do 747-300, na configuração da Varig, transportar mais passageiros, o 747-400 foi o maior avião operado pela Varig.

N de Aeronaves operadas : 3
Motor     4x GE CF6-80C2 B 1F
Autonomia de vôo     14h
Tripulação técnica     02 pilotos
Configuração VARIG     382 / 438 passageiros
Consumo normal     14.572litros/h
Pista mínima para decolagem     3.800m
Pista mínima para pouso     1.880m

  
  
  
McDonnel Douglas MD-11
1991-2006
A Varig foi a primeira empresa da América Latina e uma das primeiras do mundo, a operar aeronaves MD-11, em 1991. Esses aviões, de última geração, começaram a voar as rotas São Paulo-Rio-Paris e Amsterdã. A Cabine do MD-11 é totalmente computadorizada, com painéis em sistemas digitais. O sistema de navegação é por giroscópio a "laser", tal a sofisticação. O MD-11 traz aletas nas pontas das asas reduzindo o atrito aerodinâmico e economizando cerca de 15% de combustível. Os dois primeiros MD-11, PP-VOP e PP-VOQ foram oficialmente entregues a Varig a 12 de Novembro de 1991. O MD-11 passou a ser então a principal aeronave da Varig para vôos internacionais. Com a crise no setor e principalmente na própria Varig, os 747 e DC-10 foram todos substituídos pelos MD-11 ainda na década de 90. Porém surgiram no mercado o A340 e o Boeing 777, muito mais econômicos e avançados que o MD11. As companhias estrangeiras competiam com a Varig usando os seus A340 e 777 e além disso a Tam começou a voar para Europa e Estados Unidos com o A330, também mais avançado que o MD-11 e oferecendo telas individuais de entretenimento na classe econômica, coisa que não tinha em nenhuma aeronave da Varig. Com isso, a Varig trouxe em 2001 o Boeing 777, que foi anunciado como o substituto do MD-11. Mas a Varig estava sem dinheiro para bancar a substituição e os MD-11 acompanharam a empresa até a sua "falência" em 2006.
Em 2005 a Varig trocou alguns dos seus MD-11 por MD-11 da Swiss, com leasing muito mais barato. No mesmo ano, a Varig Log tornou-se a primeira companhia da América Latina a operar o MD-11 cargueiro.

N de Aeronaves operadas : 16 (passageiros) e 2 (carga)
Motor      3x GE CF6-80C2 D1F.
Autonomia de vôo     14h.
Tripulação técnica     02(2 pilotos)
Configuração VARIG     241, 264, 282, 285 e 293 (três classes)
Consumo normal     9.615litros/h
Pista mínima para decolagem     2.800m

  
  
Boeing 737-500
1992-2006
Quando a Tam começou a operar com seus Fokker 100, a Rio Sul viu a ocupação do seus vôos despencarem. Claro, era muito melhor voar num avião a jato que num turbo-hélice. A Rio Sul então não podia ficar para trás e escolheu o Boeing 737-500 para competir com o Fokker da Tam. A Rio Sul escolheu uma configuração extremamente confortável, apenas 108 assentos, o mesmo número de assentos do Fokker 100 da Tam. Porém o 737-500 era maior que o Fokker, sendo assim o 737-500 ficou famoso no Brasil por ser a aeronave mais confortável do país. Com a compra da Nordeste, em 1995, a nova subsidiária do grupo também começou a operar o modelo. Com a chegada da Gol, em 2001, as companhias começaram a cortar custos para competir com a novata "low cost" e o 737-500 foi reconfigurado para 110 e depois 120 assentos. Em 2002/2003, quando a Rio Sul e Nordeste foram incorporadas pela Varig, a própria começou a opera com o 737-500. O objetivo era se desfazer de todos eles, mas a companhia "faliu" antes de devolver todos os 737-500.

N de Aeronaves operadas : 20 (Varig, Rio Sul e Nordeste)
Configurações utilizadas: 108 / 110 / 120
Peso máximo de decolagem: 52.389 kg
Velocidade de cruzeiro: 800 km/h
Motores: CPM-56-3C1
Principais rotas: Rotas entre aeroportos centrais

  
Boeing 737-700
1997-2006
A Varig foi a primeira companhia aérea da América Latina a receber um Boeing 737-700. O primeiro chegou em 1997 diretamente de fábrica. Porém com a crise financeira, a Varig só recebeu cinco dos sete que havia encomendado. E ainda devolveu três. Os últimos dois que sobraram ficaram na empresa até a sua "falência" em 2006. Os  700 operaram em rotas nacionais (até mesmo na ponte aérea Rio - São Paulo) e rotas para a América do Sul. Com a devolução de aeronaves, a Rio Sul chegou a operar todos os Boeing 737-700 para cobrir as rotas operadas por aeronaves devolvidas.

N de Aeronaves operadas : 5 (Varig e Rio Sul)
Motor     2x CFM International CFM-56-7B22-B24
Configuração VARIG     118, 120 e 126 (duas classes), 132 e 136 (uma classe)

 
Embraer ERJ-145
1997-2005
Cliente da Embraer desde a sua criação, a Rio Sul foi uma das lançadoras do ERJ-145. Com ele, a companhia lançou o conceito do jato de 50 lugares no Brasil. O objetivo era criar uma malha com ampla opções de horários, ligando os aeroportos centrais - perfeito para os executivos, tão perfeito, que o ERJ-145 ficou conhecido como "Jet Class".
O inicio foi difícil... por ser o primeiro jato produzido pela Embraer, as primeiras unidades tinham problemas de performance e panes de integração de sistemas. A aeronave estreou na rota Rio - Belo Horizonte e depois Rio - Brasília. Foi no vôo para Brasília, que o "Jet Class" se tornou o preferido dos executivos, pois naquela época somente o ERJ-145 operava no aeroporto Santos Dumont. Os sete primeiros foram entregues em 1997, cinco em 1998 e três em 1999. Em 2000 chegou o último, no modelo LR (os outros eram ER) com tanques extras de combustível.
Em 28 de Dezembro de 1998, a Rio Sul perdeu em ERJ-145. A aeronave teve a sua fuselagem avariada depois de um pouso duro em Curitiba.
O objetivo da Rio Sul era ter 30 ERJ-145, mas o DAC liberou o Santos Dumont para aeronaves com mais de 50 assentos e a Rio Sul desistiu da idéia. A Rio Sul chegou a ceder três ERJ-145 para a Nordeste, porém estes continuaram com a pintura da Rio Sul.
Com a fusão da Rio Sul e Nordeste com a Varig, em 2002/2003, a Varig passou a operar o ERJ-145, mas anunciou a devolução de todas as aeronaves, pois o leasing do ERJ-145 era mais caro do que o do Boeing 737-500, sendo que o Boeing transporta mais do dobro de passageiros. Em 2005 todos os ERJ-145 foram desativados.

N de Aeronaves operadas : 16 (Varig, Rio Sul e Nordeste)
Nº de passageiros: 50
Peso máximo de decolagem: 20.600 kg
Velocidade de cruzeiro: 800 km/h
Motores: AE3007 A1/3402
Principais rotas: rotas regionais

  
Boeing 727-200
2000-2005
O Boeing 727-200 chegou na Varig pela Varig Cargo em 2000, que logo depois se tornou Varig Log. O 727-200 deixou a frota da Varig em 2005, quando a Varig Log foi vendida.

N de Aeronaves operadas : 4 (carga)
Motor     3x JT8D-17 / 17A
Velocidade de Cruzeiro     865 km/h
Capacidade máxima de combustível     26308 kg
Consumo médio por vôo     1600 litros/h
Capacidade máxima de carga     25000 Kg

  
Boeing 737-400
2000-2006
Com o aumento da demanda no mercado nacional, a Varig alugou quatro Boeing 737-400 em 2000. Inicialmente foram usados nas rotas para o Sul do Brasil, principalmente para Porto Alegre e foram devolvidos em 2004. Mas no ano seguinte, a empresa recebeu novamente quatro 737-400, que operaram até a "falência" em 2006.
N de Aeronaves operadas :  8
Motor     2x CFM International CFM56-3C1
Destinos operados     Aracaju, Belém, Brasília, Curitiba, Foz do Iguaçu, Macapá, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador.
Tripulação     técnica 3, cabine 5
Configuração VARIG     142 e 146 (duas e uma classe) e 156 (uma classe) passageiros

Boeing 737-800
2001-2006
Mais uma vez pioneira, a Varig anunciou a encomenda de dois Boeing 737-800 e dois Boeing 777-200 de fábrica. Em 2001 recebeu o primeiro 800, sendo a primeira da América Latina a operar o modelo e ainda a primeira a utilizar um 800 com Winglets, que reduz o consumo de combustível. Os dois 800 resistiram na frota da empresa até a sua "falência" em 2006, a empresa de leasing chegou a oferecer mais quatro 757 em troca dos dois 737-800, mas a Varig não queria se desfazer de suas aeronaves modernas.

N de Aeronaves operadas : 2
Motor     2x CFM International CFM56-7B24
Configuração VARIG     156 e 157 (duas classes), 162 (duas e uma classe) e 164 (uma classe)

  
Boeing 777-200
2001-2006
A Varig foi a primeira companhia na América Latina a operar o 777. A aeronave era super moderna e finalmente colocava a Varig em igualdade com o A330 da Tam e os A340 das concorrentes estrangeiras. Os dois primeiros chegaram em Setembro de 2001, direto da fábrica da Boeing. As novidades eram várias, entre elas : internet à bordo e telas individuais na classe econômica. Porém a Varig não tinha dinheiro para novas aeronaves e a companhia recebeu apenas duas unidades. Os dois 777 foram batizados de "Otto Meyer" e "Ruben Berta", os dois principais nomes na história da empresa. Os dois 777 foram as duas últimas aeronaves "zero km" da Varig. O primeiro vôo aconteceu em Novembro, na rota Rio - São Paulo - Londres - Copenhagen e depois na rota São Paulo - Paris - Amsterdã. Com pressa para substituir os MD-11 por 777, a Varig começou a adquirir Boeings 777-200 usados, porém esses, por serem velhos, não estavam em boas condições internas e além disso a companhia não tinha dinheiro para reformar as aeronaves. A Varig chegou a operar simultaneamente oito Boeings 777, mas não era o suficiente para substituir todos os MD-11. Apesar de estarem na frota da companhia, quase todos os 777 foram impedidos de voar em 2006 por falta de pagamento de leasing. Depois da "falência" um dos Boeing 777 da Varig foi o primeiro do mundo a virar sucata (VRD).

N de Aeronaves operadas : 8
Motor     2x General Electric GE90-76
Configuração VARIG     240, 258, 276, 287 passageiros (três classes)

Boeing 757-200
2004-2006
Quando a Boeing anunciou o fim da produção do 757, o leasing da aeronave despencou e a Varig aproveitou para adquirir quatro unidades ex-Iberia. O 757 foi o último modelo de aeronave incorporada na frota da Varig e com a aquisição a Varig operou todos os modelos a jato da Boeing do 707 ao 777, com exceção do 717. Eles chegaram em 2004 e foram destinados para rotas nacionais de maior demanda e rotas na América do Sul. A Varig lançou a campanha do 757 como a  aeronave mais confortável em operação no Brasil. A Varig chegou a receber uma oferta de trocar os seus dois 737-800 por outros quarto 757, mas não aceitou.

N de Aeronaves operadas : 4
Motor     2x Rolls Royce RB211-535E4
Configuração VARIG     176 passageiros (duas classes)