MAGAZINE SOUJAR

sábado, 23 de maio de 2015

Flagrante do MD11 da Varig-Log matricula PR-LGE sobre a Italia FL290

A empresa que teve mais aeronaves McDonnell Douglas MD-11 em sua frota foi a VARIG, quando chegou a operar 26 aeronaves do tipo, foi a maior frota operante de MD-11 na versão de passageiros


Na noite de 18 de março de 2002, uma segunda-feira, tudo parecia normal na aproximação do Boeing 727-30F, prefixo PP-VLV, que estava prestes a pousar em Belo Horizonte. Este é um dos cargueiros da empresa VarigLog, que operava o vôo VLO9051, que decolou de Fortaleza, fez escala em Recife, Salvador e, depois da capital mineira, terminaria em São Paulo. Seria apenas mais um vôo rotineiro, como o PP-VLV operava há mais de 23 anos pelo grupo gaúcho, quando foi comprado da empresa Evergreen (antes havia pertencido a empresa alemã Lufthansa como D-ABIX). 
Ao pousar, o piloto não conseguir manter a aeronave alinhada com a pista e reportou uma tendência muito forte do avião em sair para a esquerda, mesmo aplicando todo pedal para a direita. A aeronave saiu da pista,e o trem de pouso direito cedeu no gramado após o toque das rodas no asfalto. 
O incidente, que não feriu nenhum dos tripulantes, ocorreu quando a aeronave já estava no solo e freiava. A bequilha partiu-se e foi encontrada na própria pista. Os tripulantes comentaram sobre um barulho diferente quando os trens foram baixados e algumas pessoas disseram ter visto uma uma pequena chama saindo do avião antes do pouso, o que não foi confirmado nem pelos tripulantes nem pela empresa. 

A notícia foi abafada pela empresa e outros detalhes não são conhecidos. Sabe-se apenas que, em decorrência dos danos sofridos, o PP-VLV foi dado como irrecuperável pela VarigLog ainda na pista, onde ficou até o dia seguinte, pois perdeu o trem de pouso principal do lado esquerdo e o trem dianteiro. Do Rio de Janeiro foi enviado no dia 19 de março, através de outro 727 da empresa (PP-VLD), o chamado "Recovery Kit", com a finalidade de remover a aeronave acidentada da pista. Até alguns dias depois de sua perda, o PP-VLV ainda mantinha a pintura e as marcas de sua proprietária, mas atualmente, encontra-se com grande parte da fuselagem e estabilizador vertical pintados de preto, para esconder a identidade da empresa. O PP-VLV foi o primeiro 727 a receber a nova pintura cargo do grupo Varig, no final dos anos 90, nunca ostentando o esquema VarigLog

Pesquisa Texto - 727DataCenter
MD em Confins, ligação entre Belo Horizonte e Nova York