MAGAZINE SOUJAR

segunda-feira, 23 de maio de 2011

NAS ASAS DE CRUZEIRO
Propaganda de revista e Jingle da época da fusão, uma melodia criada por Archimedes Messina, com produção da Sonotec Clique aqui para ouvi-la...


Não havia inspeção de bagagens, despachadas ou de mão, e no Santos Dumont o próprio tripulante se encarregava de colocar suas malas no “porão” do Electra, e de retirá-las na chegada, em Congonhas.


Carta de aproximação radar de Congonhas do tempo do Caravelle e “à prova de café derramado”. Modernismo? Em termos. No final dos anos 70, na terminal de SP, entre 19 NDBs existiam apenas 3 VORs.


Do Dornier Wal ao Airbus. O A300B4 foi o último e o maior avião operado com as cores da Cruzeiro. Nessa foto, o CLB não realizava o 484, mas também seguia a Manaus, no SC300, que decolava de Congonhas às 13:45 e chegava no início da madrugada, após as seguintes escalas: Galeão, Salvador, Recife, Fortaleza, São Luiz e Belém. (1982)


Hora do rush em Congonhas, no final dos anos 70, com correria de ônibus lotados de passageiros. Naquela época, para decolar da pista 16R (a atual 17R), as aeronaves precisavam se deslocar parcialmente pela pista, porque não havia pista de táxi até a cabeceira.


Charlie-Juliet-Torto no terminal 1 de Guarulhos, onde se concentravam as operações da Varig-Cruzeiro na década de 80. Pela parte da manhã era mais comum observar os 737 estacionados nas posições remotas Golf.


Pausa para descanso em Cuiaba, de janela aberta para entrar um pouco de ar puro ... e quente.


Dados de decolagem de Cuiabá num dia com a aeronave pesada. As correções +.03 e -.01, acima dos valores de EPR, referem-se, respectivamente, ao adicional de potência disponível em caso de decolagem sem sangria de ar do motor e penalidade no caso de uso de Gravel Protect, que era um dispositivo que ficava próximo do bocal da turbina e contribuía para “limpar a área” e evitar ingestão de detritos

Bombom de cupuaçu ... pegue antes que acabe. (1980)


Em destaque está a aerovia UW7, utilizada entre Cuiabá e Rio Branco. Havia limitação de níveis disponíveis para cada lado, devido ao cruzamento pelo meio do caminho com outras rotas. Numa viagem restrita no FL 290, durante um vôo 485, observei pela primeira vez a formação de gelo nas asas do 737, durante a entrada de uma frente fria vinda dos Andes. Nessa carta também é possível notar que naquela época ainda não havia um centro de controle único, como o Amazônico, mas uma distribuição entre Campo Grande, Porto Velho, Manaus e Belém, e que alguns auxílios essenciais à navegação, como o NDB RON e o VOR RBT, poderiam estar fora de serviço, sem aviso prévio.


A Varig emitiu uma carta de navegação que servia de orientação para eventualmente fazer vôos diretos em certos trechos. Adicionalmente, alguns pilotos possuíam os seus “kits” particulares, que poderiam incluir um mapa da revista 4 Rodas ou um simples atlas geográfico escolar, que ajudava a identificar rios e cidades, quando as condições meteorológicas permitiam. Além disso, havia o sistema digital e rotativo – o Computador da Jeppesen – que ajudava a [u]não[/u] descobrir qual era a intensidade e a direção do maldito vento lateral. Era compacto, como um moderno telefone celular. E o motivo de ser o modelo CR2 era exatamente esse: cabia no bolso da camisa Alfred, que era a fornecida pela companhia, porém, não funcionava quando mais precisávamos. Esse recurso de última geração também era usado por um pessoal do B707 e DC-10 nos seus vôos, claro que entre um caviar e outro.


Outro Cruzeirinho voando pela Amazônia, em Tefé, numa rota que havia sido explorada pelos PBY-5A Catalina e DC-3. O “November” foi o primeiro 737 que a companhia recebeu, em janeiro de 75. No momento dessa foto, a França vencia o Brasil nos pênaltis, na Copa de 86, no México. Enquanto eu fazia a inspeção externa, os demais tripulantes e os passageiros estavam acompanhando o jogo pelo rádio de um despachante. Mesmo perdendo, teve cervejada em Manaus.
























quinta-feira, 19 de maio de 2011

A HISTÓRIA DA RIO SUL

A empresa foi fundada em 24 de agosto de 1976, tendo como acionistas a VARIG, Atlantica Boa Vista, Companhia Nacional de Seguros, a Sul-América Companhia de Seguros e o Banco Bradesco. Posteriormente, somente a Atlântica Boa Vista e a Sul-america, além da Varig, possuiam participação acionária n empresa. Com a decisão da Sul-América de vender sua participação tendo a TAM - Transportes Aéreos Regionais realizado proposta de compra, porém, com a concessão de prazo extra de dois dias para uma decisão da Atlântica Boa Vista e Varig, sendo que esta última não poderia ter mais de 1/3 das ações. Com isso, a Cruzeiro do Sul adquiriu uma parte da participação da Sul-América e a Fundação Rubem Berta outra parte, levando para 2/3 o domínio do Grupo Varig na Rio-Sul. A area de atuação da Rio-Sul Serviços Aéreos Regionais era a Regiao Sul e compreendia os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro, parte do Estado de Sao Paulo, a sudeste da linha que liga os aeroportos de Registro, Sao Paulo e Campos do Jordão, e parte do Estado do Espirito Santo, ao sul do paralelo correspondente ao aeroporto de Vitoria. Seu primeiro vôo foi entre Porto Alegre - Rio Grande - Pelotas.
Em 1981 a empresa já transportava 113.700 passageiros em doze meses.
Em 1985 obteve 45% de aproveitamento a bordo de seus 7 Embraer 110 e 4 Fokker F-27-200 e 2 Fokker 27-500. Em 1986 arrendou 2 Embraer 120, os primeiros a operarem para uma empresa brasileira. Neste ano iniciou fretamentos para a Pousada do Rio Quente, Porto Seguro e Foz do Iguaçú. Com as novas aeronaves Brasília a empresa inaugurou linhas para Caxias do Sul, Navegantes e Maringá.

737-500 da Rio Sul depois da fusão com a VARIG
Em 1988 o número de passageiros embarcados subiu para 336.900 e a empresa receberá mais duas aeronaves Embraer 120.
Em 1989 a empresa vendeu quatro Fokker 27-200 e adquiriu outros quatro Embraer 120, visando uma padronização e modernização da frota que, ainda constam mais cinco Embraer 110.

Em 1991 seus dois Fokker 27 foram substituídos por dois Fokker 50 que se juntaram aos dez Embraer 120 e aos dois Boeing 737-500, os primeiros a serem operados na América Latina. Os Boeing entraram em operação nas cidades de São Paulo / Congonhas, Belo Horizonte / Pampulha, Brasília, Curitiba, Londrina e Foz do Iguaçú.
Em 1993 a frota saltou para 10 Embraer 120, 6 Fokker 50 e 3 Boeing 737-500.
ERJ 145 da Rio Sul/Varig
Em 1995 adquiriu o controle da Nordeste Linhas Aéreas, lançou um vôo com Fokker 50 entre Congonhas e Guarulhos, vôo este que seguia para o centro-oeste do país, e estava contando com 8 Boeing 737-500 na frota, além dos 10 Embraer 120 e 8 Fokker 50.
Em 1996 adquiriu mais duas aeronaves Fokker 50. Em 1997 encomendou 15 jatos Embraer 145, sendo a primeira empresa a operá-lo. As rotas que voaram inicialmente foram Santos Dumont - Pampulha e Santos Dumont - Campinas.
Em 1997 celebrou a chegada dos Embraer 145 em agosto, que deram novo fôlego na disputada briga com a Tam pelo título de melhor regional brasileira.
No mês de agosto de 1998 a Rio Sul se associou a Varig na Ponte Rio - SP, melhorando as ofertas das duas empresas.
Em 2000 transportou 3.685.953 passageiros, graças a chegada de dois novos Embraer 120, de quatro Embraer 145 e de um Boeing 737-300. Foram devolvidos 3 Boeing 737-500 e dois Fokker 50.
Em 2001 a empresa recebeu seu primeiro Boeing 737-700, além de outros dois Boeing 737-300. Chegaram outros quatro Boeing 737-500 e um Embraer 145. Dois Embraer 120 foram devolvidos. A meta da empresa era de padronização da frota, com aeronaves Boeing 737.
Em 2002 o Grupo Varig integrou sua malha aérea a da Rio Sul e Nordeste. Era comum vôos da Varig com aeronaves Rio Sul e vice-versa. Isto foi fruto de uma reestruturação na malha da Varig motivado pela devolução de algumas aeronaves alugadas. Com 3.879.337 passageiros, a Rio Sul viu os números de 2002 se transformarem em história, pois nunca mais repetiria tais números servindo sua frota à Varig. Em 2003 sua frota era composta ainda de 15 Embraer 145, 4 Boeing 737-300, 14 Boeing 737-500 e 4 Boeing 737-700.
Os avioes que fizeram parte de sua frota foram os Embraer Bandeirante, o Piper Navajo, o Rockwell Sobreliner, o Fokker F-27, o Embraer 120 Brasília, O Fokker 50, o Boeing 737-500, o Embraer 145, sendo a única empresa aérea brasileira a utilizar esta aeronave, depois ainda utilizou o Boeing 737-300 e o Boeing 737-700.
Em 2004 foram embarcados nas aeronaves da Rio Sul apenas 378.252 passageiros em 4 Boeing 737-300, 6 Boeing 737-500 e 2 Boeing 737-700. A Rio Sul pagou pelo fato de ser uma empresa ligada a Varig, assim como num passado próximo a Interbrasil pagou por ser uma empresa da Transbrasil.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

PR VAF DECOLANDO PARA POA....ADEUS???


PR VAF PREPARANDO PARA DECOLAGEM EM CONFINS

Foto do PR VAF taxiando em Confins rumo a Porto Alegre - Por CNF ao vivo

PR-VAF decolando de Confins, provavelmente em processo de devolução.





sexta-feira, 6 de maio de 2011

SÃO PAULO - A Gol anunciou mais dois voos semanais para Punta Cana, na República Dominicana, pela marca Varig, a partir de 2 de julho. Com essas novas frequências, a companhia aérea totaliza cinco operações semanais para o destino caribenho. De acordo com comunicado da empresa, as frequências adicionais darão mais flexibilidade no período de férias de julho na região.


Os dois novos voos serão em aeronaves Boeing 737-800 Next Generation, nas classes econômica e "comfort", com maior espaço entre poltronas, entre outros diferenciais.
As saídas serão às segundas-feiras, terças, quartas, sextas e sábados, partindo do Rio de Janeiro, do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), e de São Paulo, do Aeroporto Internacional, em Guarulhos.

Aeroporto de Punta Cana











Gol cancela Bogotá

A brasileira Gol Transportes Aéreos está cancelando, a partir de 31 de maio, sua operação na cidade de Bogotá. O último voo da companhia, Gol 8698, de SP-Guarulhos para Bogotá, partirá dia 30 de maio às 12h25, chegando a capital colombiana às 16h20, a bordo de um Boeing 737-800. O retorno, voo Gol 8699, partirá de Bogotá às 21h00 chegando dia 31 de maio em Guarulhos às 05h20. A Gol opera quatro voos semanais no trecho.

Em 1996 a Varig operava esta rota com saída do Rio de Janeiro, escala em São Paulo e prosseguimento para Bogotá. Eram dois voos semanais, sendo que um deles ainda prosseguia para a Cidade do México.

Vôo 8698/8699 único que restou do expolio da VARIG será cancelado.

terça-feira, 3 de maio de 2011

RG 772 (PP-VRA) - Otto Meyer - Santiago (SCL), Chile.
RG 733 (PP-VOV), RG 738 (PP-VSB) - São Paulo-Guarulhos (GRU) - década de 2000, SP, Brasil.

VARIG em GRU na década de 90

VP 733, RG 727/D10/743 - São Paulo-Guarulhos (GRU/T1-B) - início da década de 1990, SP, Brasil.
1 747, 1 DC e 1 727-200 da VARIG e ao lado um 737/200 da VASP vôo VP 733

Continuando fotos sobre os 767/200 da Varig

Boeing 767 da Varig

Um Boeing 767-200ER nas cores da Varig, pertencente ao Grupo GOL.(Foto: Fernando Valduga / Cavok)

Uma aeronave Boeing 767-200ER do Grupo GOL/Varig dentro do hangar 3 de Centro de Manutenção da GOL em Confins. (Foto: Fernando Valduga / Cavok)