MAGAZINE SOUJAR

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Uma empresa aérea da envergadura da Varig contou com pessoas que a ela se dedicaram com o maior afinco, muitas delas abandonadas à própria sorte, ao ver que a tão sonhada aposentadoria do Aerus voou, da mesma forma que ocorreu com parte dos seus qualificados profissionais. A grande massa de aposentados continua desamparada pelo Estado e à mercê das decisões judiciais. Talvez demore tanto para chegar que não possa suprir as necessidades para sua sobrevivência, como vem ocorrendo com aqueles que necessitam de remédios ou tratamentos especiais de saúde e o que já aconteceu aos mais de 500 aposentados que morreram à espera de solução. 
Essa aeronave começou a voar em 1936, pela American Airlines, e passou por múltiplos operadores antes de chegar ao Brasil, onde voou na Real Aerovias (posteriormente comprada pela Varig). Para se ter uma ideia da popularidade da aeronave, na década de 1940, mais de 90% dos voos nos EUA eram feitos com DC-3. Ela é equipada com dois motores radiais PW de 14 cilindros, que atingem até 270 km/h em voo de cruzeiro, com uma autonomia de 9h. Sua capacidade era para 32 passageiros.
Hoje pertence ao museu da Varig fechado em 2005 e ficou abandonado ao lado do prédio do museu até que foi enfim restaurado.