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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Centro de Manutenção da Gol em Confins

Conheça o Centro de Manutenção da Gol em Confins


Auditório com 180 lugares, que são poltronas utilizadas anteriormente nos aviões da companhia

A segunda parte do workshop da Gol junto a jornalistas teve hoje uma visita ao Centro de Manutenção de Aeronaves da companhia, localizado ao lado do Aeroporto de Confins, no município de Lagoa Santa (MG). São três hangares com capacidades diferentes de atendimento de aeronaves. Cada hangar tem uma característica, que permite atender de um a cinco Boeings simultaneamente. O espaço é um centro de excelência, tanto que até mesmo companhias concorrentes levam suas aeronaves para lá.

O diretor de Manutenção da Gol, Alberto Corrente, fez a apresentação sobre como é a relação da companhia com segurança. Neste caso, a palavra “segurança” tem o sentido de “safety”, que é, em linha geral, prevenção. O outro sentido que é utilizado é o de “segurança” com o sentido de “security”, que é a contenção de possíveis ameaças.

No histórico apresentado, Corrente mostrou uma evolução do pensamento das empresas ligadas à aviação no que tange a manutenção dos equipamentos. “O conceito, antigamente, era ‘quebrou, conserta’. Atualmente, é ‘trocar e jogar fora antes que quebre’”, explicou. O parâmetro que a Gol utiliza para saber quando precisa realizar troca ou manutenção de peças é a terceira versão do Maintenance Steering Group (MSG3), que tem por base a confiabilidade e baixo custo operacional.

OLHO CLÍNICO
A Gol tem ao todo 69 bases de manutenção espalhadas pelo País. A Nível 1 faz reparos de complexidade técnica baixa e não há necessidade de utilização de ferramentas. Dessas, há 15 bases. A Nível 2 tem complexidade média e há necessidade de ferramentas ou equipamentos direcionados para efetuar a manutenção. Esta é a que mantém a maior quantidade de bases: 42. A Nível 3 é de manutenção com alta complexidade técnica. Há duas bases: Congonhas e Confins, sendo que esta última é a que tem maior utilização.

As bases têm especialidades específicas. Quando um avião precisa passar por determinada manutenção (de Nível 1 ou Nível 2), o equipamento passa a operar outra rota para ser direcionado. Deste modo, a companhia consegue, de acordo com Corrente, manter índices internacionais de segurança. Quando há a necessidade de mudança estrutural, Congonhas e Confins são solicitados.

O diretor de Manutenção, Alberto Corrente, apresentou a filosofia da Gol em relação ao assunto
O diretor de Manutenção, Alberto Corrente, apresentou a
filosofia da Gol em relação ao assunto
Estação de tratamento de água
Estação de tratamento de água
Estrutura física para treinamento da tripulação
Estrutura física para treinamento da tripulação
Rodas do Boeing 737
Rodas do Boeing 737
Pneus
Pneus
Estrutura montada
Estrutura montada
Uma das estruturas para frenagem
Uma das estruturas para frenagem
Aviões da Varig e Webjet no hangar
Aviões da Varig e Webjet no hangar
Cabine do piloto em aeronave sem acabamento
Cabine do piloto em aeronave sem acabamento
Estrutura onde é inserido o motor
Estrutura onde é inserido o motor
Diversos lifts como este estão presentes no Centro de Manutenção
Diversos lifts como este estão presentes no Centro de Manutenção
O reparo também é feito nas janelas
O reparo também é feito nas janelas
O processo de reparo de uma janela leva, no mínimo, quatro horas
O processo de reparo de uma janela leva, no mínimo, quatro horas
A poltrona do piloto tem pele de carneiro, pois atenua os efeitos da fadiga
A poltrona do piloto tem pele de carneiro, pois atenua os efeitos da fadiga

O Portal PANROTAS viajou a convite da Gol Linhas Aéreas
Biaphra Galeno