MAGAZINE SOUJAR

terça-feira, 28 de setembro de 2010

PUBLICIDADE NOS AVIÔES DA VARIG

Publicidade nos aviões do Grupo Varig"



Uma das alternativas utilizadas na aviação comercial atual para incrementar o faturamento das empresas é disponibilizar espaço publicitário nas aeronaves. Esta prática muito difundida pelo mundo e que teve uma tímida introdução no Brasil no começo dos anos 80 através da empresa Vasp, e que depois foi amplamente utilizada em suas variações pela TAM na década seguinte, sendo destaque em outra matéria presente em nossa página eletrônica, está centralizada praticamente nos últimos anos nos aviões do Grupo Varig. Com a introdução de novos métodos de aplicação de película adesiva com a marca do anunciante, que não provocam perda de tempo no hangar para a tradicional pintura das aeronaves e que podem ser ajustados de forma a não interferir
na imagem padrão da companhia aérea, tornam esta ferramenta de marketing extremamente útil para os operadores e empresas que desejam atingir seus consumidores. Coube a Nordeste ser a primeira empresa do Grupo Varig a exibir em um Boeing 737-500, as marcas do jornal Gazeta Mercantil em 2001. Posteriormente, foram apresentados outros jatos da empresa baiana adesivados com as marcas da BR Aviation, Turma da Mônica e o jornal Valor Econômico. Neste meio tempo, a coligada Rio Sul foi escolhida para apresentar ao público as novidades da Renault, dispondo de quatro jatos 737-500 especialmente adesivados na seção traseira da fuselagem com os novos modelos automotivos e equipe de competição da marca francesa. Logo em seguida, foram apresentados aos consumidores dois outros jatos Boeing 737-300 da empresa, caracterizados com a chamada da Telesp Celular. Este anunciante aproveitou para contratar outros dois jatos semelhantes da Varig, que também receberam adesivos com os apelos desta operadora de telefonia e internet móvel. Mais tarde, um outro jato deste modelo exibiu uma chamada do complexo Beach Park, localizado no
Estado do Ceará, e mais recentemente, um Boeing 737-300 da empresa gaúcha foi apresentado com um visual muito convidativo dos chocolates da marca Kopenhagen. Por outro lado, uma outra forma de utilização deste tipo de marketing e que não envolve ganho financeiro e sim de imagem, é o uso desta ferramenta em ações institucionais da própria empresa e que no caso da Varig, já comemoraram os 75 anos da companhia aérea (aplicado em Boeing 737-300 e 777-200), assim como os 500 anos de descobrimento do Brasil (aplicado em Boeing 767-300). Um outro layout foi criado para a cidade de São Paulo ao se completar 450 anos de fundação desta (aplicado em Boeing 737-300), enquanto outros três jatos semelhantes voavam adesivados com frases para a passagem de ano e até mesmo o futebol brasileiro foi agraciado com imagens criadas especialmente para a seleção e aplicadas em um DC-10-30 (1994), MD-11 e Boeing 737-300 (1998) e novamente 737-300 e Boeing 767-300 (2002). Os jogos olímpicos também foram homenageados através de um stiker aplicado em vários jatos Boeing 737-200/300 e um 767-300 (1996). Por fim, a coligada Rio Sul também usou este expediente para divulgar a maior distância entre poltronas nos seus jatos Boeing 737-700, divulgando uma fita métrica enrolada na fuselagem de um dos jatos e agora, o conhecido
 jingle dos comerciais da Varig está impresso na lateral de outro jato 737-700 da Rio Sul. Essas ações institucionais também podem ser observadas na aviação em nível global, como no caso da Star Alliance, onde pelos um avião de cada empresa integrante aplica e divulga a marca da associação internacional. No Brasil, a Varig já teve dois jatos MD-11 e três Boeing 767 voando nestas condições.

SERÁ A BOLA DA VEZ?

Após cancelar mais de 50% dos voos de hoje até meio-dia, a Webjet emitiu um comunicado oficial para explicar o ocorrido. Segundo a companhia, os cancelamentos foram motivados por fatores como o crescimento da demanda de passageiros em setembro e o cumprimento da lei nº 7.183, que obrigou a aérea a reduzir o número de voos desta semana.


Aeronave da WEBJET em Confins ainda no esquema antigo
COMUNICADO DA WEB JET
“Em função da sua política de preços competitivos, a Webjet vem crescendo expressivamente nos últimos meses. Em virtude disso, tem contratado novos profissionais para atender essa alta da demanda. Neste momento, a título de exemplo, estão sendo treinados 64 novos co-pilotos e 85 comissários, que estarão em atividade a partir de outubro. Nos últimos três meses, portanto, foram incorporados 149 novos colaboradores à tripulação da Webjet.

O forte crescimento dessa demanda em setembro levou a empresa a remanejar passageiros por meio de contatos antecipados via call center. Vale destacar que 90% deles foram avisados previamente, evitando deslocamentos desnecessários até os aeroportos. Ainda assim, a companhia foi obrigada a reduzir o número de voos na última semana de setembro para cumprir a lei nº 7.183, que regula os limites de trabalho dos aeronautas.
A soma desses fatores provocou problemas localizados em alguns aeroportos nesta segunda-feira. Para solucionar essa situação cinco medidas estão sendo tomadas:
1ª) Reacomodação dos passageiros em voos da própria Webjet;

2ª) Reacomodação em voos de outras companhias aéreas;

3ª) Isenção total das taxas de remarcação normalmente aplicadas;

4ª) Reembolso das tarifas pagas pelas passagens;

5ª) Fretamento de aeronaves.
Todas essas medidas estão em conformidade com a Resolução 141 da Anac.”

sábado, 11 de setembro de 2010

VELHA VARIG AINDA RESPIRA

A falência da velha Varig (atual Flex), decretada há menos de um mês, foi suspensa pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A Corte, ao analisar um recurso da Fundação Ruben Berta - controladora da empresa, com 87% dos papéis da Flex -, concedeu o que juridicamente se chama de efeito suspensivo à falência, até que o mérito do pedido que contesta a quebra seja julgado. Na prática, a companhia aérea volta ao status de empresa em recuperação judicial, pois o próprio tribunal já havia suspendido o encerramento da recuperação, determinado em setembro do ano passado pela primeira instância da Justiça do Rio.


Além desse recurso, o TJ-RJ recebeu um outro agravo que contesta a falência, de autoria do presidente da Associação dos Pilotos da Varig, Elnio Borges Malheiros, também credor da companhia. Nos dois casos, as partes apontam irregularidades, tanto na recuperação quanto na falência. Mas o principal argumento para tentar anular a quebra seria o de que o administrador judicial não teria poderes para requerer a autofalência. Segundo o advogado que representa o presidente da associação, Otávio Neves, do escritório Bezerra, Neves e Costa Advogados, somente a assembleia-geral de acionistas da empresa teria poder para decidir pelo pedido judicial de falência.

Neves afirma que a ideia dos recursos é buscar a regularização do processo da Varig, que estaria repleto de questões "surreais" e que passaram em meio ao turbilhão da recuperação judicial. O segundo passo seria buscar o ressarcimento pelos prejuízos causados pelo próprio processo de recuperação. Segundo ele, o relatório do administrador judicial que deu causa à falência informa que a dívida inicial da Varig seria de R$ 8 bilhões e hoje estaria em cerca de R$ 17 bilhões. Além disso, o relatório, dentre outros pontos, noticia que os balanços patrimoniais dos exercícios de 2006 a 2009 da empresa não foram encerrados, por falta de documentação. Também informa que os relatórios necessários à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nunca foram encaminhados à autarquia.

O presidente do Conselho Curador da Fundação Ruben Berta, Osvaldo Cesar Curi de Souza, afirma que a entidade não concorda com a falência por entender que sequer houve recuperação na companhia. "A empresa não tem balanço, não há informação econômica adequada", diz ele, acrescentando que é necessário se ter essas informações. A partir das decisões do Tribunal de Justiça, segundo ele, a Fundação decidirá quais outras medidas tomará.

A falência da Flex e de duas outras empresas do grupo - Rio Sul Linhas Aéreas e Nordeste Linhas Aéreas - foi decretada em agosto pela juíza Márcia Cunha de Carvalho, em exercício na 1ª Vara Empresarial do Rio. Segundo a Justiça fluminense, a decisão foi tomada em razão de pedido do próprio administrador e gestor judicial, que informou que as companhias em recuperação desde 2005 não teriam como quitar seus débitos. A Varig velha, primeira companhia a pedir recuperação judicial no país, saiu do procedimento por decisão do Judiciário, em setembro do ano passado, sem ter solucionado suas dívidas.

domingo, 5 de setembro de 2010

O ABANDONO DO PATRIMÔNIO DA VASP


O QUE RESTOU DA VASP

O saudades da varig consguiu registrar em Maceió um pouco do que foi a VASP - Viação Aérea São Paulo.
Trata-se de um dos prédios a ser leiloado para pagamento de dívidas que abrigou uma agência da VASP e da VASPEX.
A VASP foi a empresa que mais teve rotas de e para Maceió, sua falência trouxe muitos prejuízos para o turismo e progresso de Alagoas.
Outdoor com fone da Central de Reservas da VASP

Placa da VASP da época que ainda era dona da LAB - Loyd Aero Boliviano

Vista frontal da agência da VASP

Av. na Ponta Verde onde se encontrava a VASP

Placa com os horários de atendimento da Agência